segunda-feira, 11 de abril de 2011

TRISTE REALIDADE

Yawar mayus qamun paqchiririspa yuraqrunapa chiqnikuyninwa....


Há algum tempinho atrás, um filme se tornou a coqueluche do momento: AVATAR. Pessoas foram assistir duas ou tres vezes. Algumas até mais... Se emocionaram, choraram, criaram comunidades. Houve um grupo europeu que, inclusive, chegou a falar em suicídio para ver se reencarnava em Pandora.

E Pandora é aqui do lado... mas ninguém percebe. As árvores estão sendo derrubadas pelos ocidentais para se apoderar de petróleo ou metais do subsolo, mesmo às custas de comunidades indígenas... mas ninguém se dá conta. Porque não é um filme. Não tem glamour!

Mato Grosso do Sul tem o maior índice de assassinado de indígenas de toda a América Latina... mas as pessoas continuam se comovendo apenas com as calamidades em Petrópolis e até lá do outro lado do mundo, no Japão.

Conhecem a mitologia grega, romana, celtas, nórdicas, egipcia e até hindu de cor e salteado... e desconhecem solenemente a espiritualidade desses povos originários. Desconhecem, inclusive, que existem aldeias próximas.

Há alguns anos atrás, pusseram fogo na aldeia guarani de Camboinhas, aqui em Niterói... uns 15 minutos do centro... Houve um pequeno movimento de arrecadação de roupas (e só também... alimento quase nada), uns três "pagãos" estiveram lá... e só! Dois meses depois houve outro incêndio na ocupação indígena AO LADO DO MARACANÃ... e NENHUM pagão esteve lá.

Aliás, estamos em plena guerra contra o Governo do Estado do Rio de Janeiro, a Prefeitura do Rio de Janeiro e, de certa forma, também o Governo Federal, que quer desapropriar essa ocupação indígena - apesar de ser um terreno de doação histórica aos povos indígenas - por conta das obras para a Copa do Mundo... e nenhum pagão está junto. Uma luta insana e às vezes contra toda e qualquer esperança de sucesso... Um grupo de índios com alguns amigos ocidentais lutando contra Prefeitura, Estado e Governo Federal... 'Tá difícil...

Os Awá-canoeiros estão morrendo. Só existem 6 pessoas dessa etnia. Todos já velhos... Diversos grupos "humanitários" os têm procurado pedindo para registrar (por escrito e por audiovisual) as suas tradições, para que não se percam para sempre quando o último awá-canoeiro morrer. Eles se recusaram. E deram seu motivo: "Se as nossas tradições são tão importantes assim para vocês, porque nos deixaram morrer?"

Um povo, uma cultura, um Espírito ancestral está morrendo porque não souberam respeitá-los. Só interessa, agora, a sua memória. A título de "curiosidade". Muitos povos, muitas culturas e muitos Espíritos já morreram antes deles. Outros estão agonizando - como os Puri no Rio e os Kaiowás no Mato Grosso do Sul, apenas como exemplos -, mas as pessoas não se interessam por isso. Se emocionam com essa notícia bem menos do que com o filme Avatar.

Parece que a "Antiga Religião", os "Deuses Antigos" e os "Antigos Caminhos" que interessam não são os dessa terra. Eles não contam. Só os europeus são importantes... ao menos, parece.

Seria somente uma diferença de interesses?
Ao meu ver não!
Ao meu ver trata-se de uma FALTA de interesse em agir, seguindo na sua zona de conforto brincando de fazer a coisa certa como se orações e petições on-line fossem suficientes para gerar alguma mudança.

A questão não passa pela diferença de interesses, mas pela COERÊNCIA DO DISCURSO. Acho muito diferente você convidar pessoas a participarem de um grupo de estudo e as urgências sociais que clamam por ação. O que estou atentando que é o discurso aqui na internet é um, mas a prática é outra. A preocupação com a natureza, AQUI NA INTERNET, é tamanha que já vi até discussão sobre fazer ou não fazer xixi enquanto toma banho para economizar água (!!!); AQUI a veneração aos conhecimentos antigos é imensa... mas quando todo esse "engajamento virtual" exige uma prática efetiva, ela não acontece.

Alguns dizem que o índio se faz de coitadinho. O índio não se faz de "coitadinho". Todos esses povos são muito orgulhosos de seu valor, e guerreiam. Eu mesma já estive numa roda de fogueira com diversos líderes indígenas. Escutei o seu canto, participei de suas danças e ouvi discursos sobre a força e a resistência indígena; todos conclamaram os irmãos a se unirem ainda mais e continuarem lutando. E ambos anunciaram que os povos originários não vão morrer!

Meu engajamento na luta indígena não se deve apenas ao meu sangue Kamayurá, mas sobretudo à coerência da minha escolha espiritual: respeitar e aprender com os povos antigos, trilhar os antigos caminhos. Pessoalmente, acho uma contradição anunciar que minha espiritualidade tem essa direção e pouco me importar com o que está acontecendo com povos antigos e antigos caminhos que estão aqui à minha volta. Vivemos na América do Sul, mas a maioria dos eurodescendentes continua a tentar transformar isso aqui numa "nova europa", reproduzindo duas cidades, suas estratégias de agricultura e até seus erros tácidos... e isso denuncia que o colonialismo ainda não acabou. A maior parte ainda se porta como um colonizador europeu, lutando contra essa terra e seus povos, para o estabelecimento de uma cultura que é estranha aqui.

O índio não é um coitadinho e não se porta como tal. Mas é um sem-voz!
Tanto que no periodo colonial, os índios foram massacrados pelos europeus, e comparado com a escravidão negra, o índio não se deixa escravizar e por este motivo o que o índio passou na mão dos colonizadores, foi triplamente pior do que o negro passou na mão dos europeus com a escravidão.
E isso precisa ser mudado!

O que eu e outros fazemos é - logicamente por escolha nossa - emprestar nossa voz aos índios. E por isso acredito mesmo que esse discurso deve incomodar a muitos, pois os fazem ouvir a voz de quem se quer distante! De quem não era para ter voz. E deve incomodar mais gente, com certeza, pois confronta o discurso daqueles que dizem uma coisa mas fazem outra. Denuncia a incoerência!

Não sou contra a Europa nem ao homem branco. Nenhum índio é! Sou contra o colonialismo OCIDENTAL BRANCO, que massacra povos e destrói culturas e ambientes. Nenhum índio de todo esse continente, se sentiu ameaçado ou incomodado com a chegada do Europeu. Pelo contrário: gostaram! Os próprios cronistas europeus da época da chegada revelam isso, implícita ou explicitamente, em seu discurso. Mesmo porque os povos daqui já estavam acostumados com a presença de outros povos: os nórdicos europeus, que há muito tempo já frequentavam a costa atlântica da América do Norte; os chineses, oceânicos, polinésios, melanésios que desde a pré-história mantiam comércio com a costa pacífica, da Califórnia à Terra do Fogo. Portanto, a chegada de mais um povo não era uma experiência inédita nessas terras. E por isso também foram bem recebidos. O problema começa quando, ao contrário dos outros povos, os europeus mostraram a que vieram: escravizar, explorar, desrespeitar, matar e destruir.
Hoje, muitos índios tem medo do homem branco e de sua maldade, de sua ganancia, de sua crueldade!

E nós é que somos os selvagens. SELVAGENS???

O problema continua quando essa postura se mostra a mesma, depois de cinco séculos: aldeias continuam sendo invadidas e destruídas. A vida dos povos indígenas continua sendo desrespeitada. Monte Belo é o exemplo mais recente disso. Mato Grosso do Sul é o exemplo mais gritante: dezenas de indigenas são mortos a tiro, pauladas, emboscadas de incendios criminosos, suicidios simulados todos os anos, sem que nem governo nem população faça nada para mudar esse quadro.

e nós somos os selvagens?

Denunciar isso - a morte continuada dos povos originários e a índole exploradora e destruidora dos colonizadores - não é se fazer de coitadinho. Conclamar pagãos para essa luta é acreditar no seu discurso de que "os caminhos antigos e os povos antigos têm uma sabedoria que precisamos respeitar".

Por isso, eu não me importo em estar incomodando e nem de estar sendo ameaçada. Meu discurso não é para ganhar troféu de simpatia. Não me importo se estiver incomodando mais gente. Acho isso extremamente esperável! Se o discurso a favor dos povos indígenas não incomodasse, eles não estariam tão isolados em sua luta. Não estariam "confinados" em reservas. Não estariam morrendo de fome e a tiros... Prá mim, sempre foi lógico que esse discurso desagradaria muitos. Talvez até a maioria, posto que apenas uma minoria realmente respeita esses povos.

Entendo que todos aqueles que tem uma ideologia fortemente ocidental (mesmo com o discurso de ser pagão, o que se torna uma contradição, posto que o Ocidente sempre combateu o paganismo), irá se incomodar com a defesa dos povos originários. Pois - repito - é a voz que eles queriam ter longe para poderem continuar seu colonialismo sem incômodo e sem questionamentos. Por isso, apesar de você, caro leitor, achar chato a minha insistencia, eu vou continuar falando em nome desses povos, pois trata-se de minha família. Voce ficaria parado se sua familia estivesse em risco? Acredito que não!

A idéia não que todos se transformem em "indígenas". Que esqueçam suas culturas e/ou suas escolhas. A idéia não é expulsar todos os europeus e eurodescendentes daqui. A idéia é muito mais simples: CONVIVÊNCIA PACÍFICA E RESPEITOSA. Há terras para todos aqui... Os povos originários só querem que sua cultura seja respeitada, seu modo de vida seja respeitado... e, para isso, suas terras têm que ser respeitadas. Óbvio que isso trará restrições aos "brancos". Não poderão, por exemplo, construir uma Belo Monte. Nem expulsar aldeias de suas terras tradicionais, à beira do mar, para construir condomínios de luxo. Ou por fogo em um índio e depois sair impune apenas com um "desculpa, foi um engano, pensei que fosse um mendigo".

DIVIDA EUROPÉIA COM OS POVOS NATIVOS

Trago, para quem não conhece, o texto do escritor venezuelano LUIZ BRITTO GARCIA, publicado no Dia da Resistência Indígena (12 de Outubro), de 2003:

Discurso feito pelo embaixador GUAICAÍPURO CUATEMOC, do México, na Conferência dos Chefes de Estado da União Européia, Mercosul e Caribe, em maio de 2002, em Madri. Com linguagem simples, transmitida em tradução simultânea para uma centena de Chefes de Estado e dignatários, ele provocou um silêncio inquietante na audiência quando falou:

"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a descobriram só há 500 anos.

O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento, com juros, de uma divida contraída por um Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu, um rábula, me explica que toda dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento.

Eu também posso reclamar pagamento, também posso reclamar juros.

Consta no arquivo da "Companhia das Índias Ocidentais", papel sobre papel, recibo sobre recibo, assinatura sobre assinatura que somente entre os anos 1503 e 1660 chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América

Terá sido isso um saque? Não acredito porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao Sétimo Mandamento!

Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão

Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas, que qualificam o encontro de "destruição da Índias" ou Arturo Uslar Pietri, que afirma que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos retirados das Américas!

Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de outros empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos.

Eu, Guaicaipuro Cuatémoc, prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.

Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "Marshal-Montezuma", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, do banho diário e outras conquistas da civilização.

Por isso, ao celebrarmos o Quinto Centenário desse Empréstimo, poderemos nos perguntar: os irmãos europeus fizeram uso racional, responsável ou pelo menos produtivo desses recursos tão generosamente adiantados pelo Fundo Indo-americano Internacional?

É com pesar que dizemos não.

No aspecto estratégico, o dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em armadas invencíveis, em terceiros reichs e outras formas de extermínio mútuo, sem um outro destino a não ser terminar ocupados pelas tropas gringas da OTAN, como um Panamá, mas sem o canal.

No aspecto financeiro foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de amortizar o capital e seus juros, quanto se tornarem independentes das rendas liquidas, das matérias primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.

Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar. E nos obriga a reclamar-lhes, para o seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente temos demorado todos estes séculos para cobrar.

Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros que os irmãos europeus cobram aos povos do Terceiro Mundo. Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos emprestados, acrescidos de um módico juro fixo de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos.

Sobre esta base, e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que eles nos devem 180 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambas as cifras elevadas à potência de 300. Isso quer dizer um número para cuja expressão total seriam precisos mais de 300 cifras, e que supera amplamente o peso total do planeta Terra.

Muito peso em ouro e prata! Quanto pesariam calculados em sangue?

Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para pagar esses módicos juros seria como admitir seu absoluto fracasso financeiro e/ou a demêncial irracionalidade dos pressupostos do capitalismo.

Tais questões metafísicas, desde já, não nos inquietam aos índo-americanos.

Porém exigimos a assinatura de uma carta de intenções que discipline aos povos devedores do Velho Continentes e que os obrigue a cumpri-la, sob pena de uma privatização ou conversão da Europa, de forma que lhes permita nos entregá-la inteira como primeira prestação da dívida histórica."

Ainda chamo a atenção para os ditos XAMÃS que gostam tanto de ser reencarnações de índios norte americanos, servirem ayawuasca(também equivocadamente conhecido como santo daime) como se fosse água, dançarem pra Krishna e chamarem por jesus, tudo ao mesmo tempo, se fazendo detentor das praticas milenares indígenas, se auto-entitulando padrinho, sendo que nunca esteve em contato com os povos antigos. Pra começar, no xamanismo não há padrinho. HÁ XAMÃS!
E este "posto" não é pra qualquer um que queira.

Estes supostos padrinhos xamãs, que se afirmam ser reencarnações de índios xamãs da etnia lakota e que nunca vivenciaram suas praticas, deveriam os primeiros a defenderem os povos nativos, visto que tratam-se de "reencarnação" dos mesmos e se frutificam de suas crenças e costumes...
mas estes, como todo bom branco ganancioso, apenas tem o interesse em teatralizar rituais indigenas, com direito a uma mistura basica e perigosa da cultura peruana, hinduista, cristã, com musica alta e "toques especiais" para elevar ao extasis, com a desculpa de que uma bebida sagrada peruana purifica, enganando milhares de pessoas perdidas, levando-as perigosamente à um caminho mais confuso do que o caminho em que já estão, podendo ser este um caminho sem volta ( vide o caso Glauco).

já tomei o conhecimento sobre um ser branco que se entitula reencarnação indigena Sioux, fala quechua(lingua nativa peruana) e vive na internet ofendendo a todos que o questionam de maneira humilhante, alegando ter passado 10 anos em aldeia indigena peruana. Comportamento típico de mentes e espiritos vazios(como dizem os sabios indigenas norte americanos). Se este senhor tivesse mesmo passado esses 10 anos nesta aldeia, jamais se portaria como se porta, pois o principal ponto da personalidade indigena é a humildade e a compreensão. É o que os sabios indigenas mais ensinam. pessoas contraditorias e enganadoras como este senhor tem muitos. Não passam de YuraqRunas com um YanaSunqu.

Estes ditos "reencarnação lakota" sequer sabe da realidade dificil e triste dos povos lakotas e dos demais povos nativos nos estados unidos, bem como os povos nativos brasileiros; povos que deveriam ser valorizados por estes "xamãs" brasileiros, mas não o são.

A verdade é que, mesmo que os ritos antigos estajam sendo falsamente valorizados e verdadeiramente explorados, os verdadeiros detentores dos costumes antigos continuam sendo cruelmente dizimados todos os dias e poucos tem a coragem de dar a cara pra bater e gritar em defesa desses povos.

Todos se empenham em tirar oa "beneficios" ($$$) da cultura indigena, mas não são capazes de fazerem nada em efetivo na defesa desses povos. Povos do qual se dizem se reencarnações.

Pagãos, xamãs, espiritas e até mesmo alguns parentes indigenas que foram evangelizados de tal maneira a se tornarem superficiais e aproveitadores como os brancos, se omitem e se imobilizam diante dos absurdos cometidos contra nosso povo.
Os supostos líderes representativos dos interesses indigenas, órgãos estaduais e federais não se mobilizam, não agem. sempre se omitindo se aproveitando das verbas liberadas pelo Governo Federal pra financiar projetos que nunca saem do papel.
Enquanto isso, indigenas que buscam preservar suas culturas tiveram seus projetos vetados pela propria FUNAI, e brancos com projetos de revitaçização cultural indigena, embolsam as verbas dos projetos liberados e simplesmente não executam os projetos apresentados.
A FUNAI faz algo para mudar isso? NÃO!

Os proprios seguidores de caminhos espirituais que pregam o amor à terra e que se afirmam ser filhos da terra, não possuem esta conciencia e ficam somente nas orações e petições vituais, enquanto a batalha mais eficiente continua sendo o corpo-a-corpo.
enquanto essas pessoas esquentam as cadeiras de seus computadores com uma veneração maxima aos caminhos antigos, à terra, se posando de profundo sábio, humilhando pessoas que sequer conhece, que sequer sabe de suas historia, duvidando inclusive de sua ascendencia sanguinea, os verdadeiros povos antigos estão sendo mortos; perseguidos, caçado como animais perigosos e aqueles que se dizem espiritualmente evoluidos, não fazem nada em efetivo para modificar esta realidade, e os poucos que o fazem são simplesmente eliminados(vide o caso Chico Mendes e Doroty Stang)

Verdadeiramente muito triste.
Só tenho a lamentar e continuar a lutar pelo meu povo, pela minha terra, pelo meu planeta.
Ainda que continue sendo ameaçada, ainda que eu tenha o mesmo fim dos meus irmãos.
Pois terei a conciencia tranquila de que vivi corretamente, de que agi, de que lutei, de que enfrentei, de que não fui covarde.

E voce caro leitor.....
Será que seguirá para a proxima vida com esta conciencia?